
Como manter a saúde financeira?
Um princípio básico para a manutenção da vida financeira é “nunca gastar mais do
que ganha”, independentemente do valor de sua renda. Isso inclui cuidados
adicionais com o cartão de crédito, cheque especial, empréstimos em geral e outras
facilidades colocadas à disposição, as quais, se utilizadas de forma errada, podem
se tornar um verdadeiro pesadelo em médio e longo prazos, visto as altas taxas de
juros praticadas pelo mercado.
Algumas orientações podem auxiliar na tentativa de ser mais consciente em relação
ao consumo, como tentar pagar suas contas à vista, evitando juros e conseguindo
bons descontos, fazer bastante pesquisa antes de adquirir algum bem ou serviço e
sempre, sem exceção, se fazer as seguintes perguntas: “Eu preciso mesmo
comprar isso agora? Não existem alternativas mais baratas? É item essencial ou
supérfluo?”. Isso é o que chamamos de adquirir “inteligência financeira”, que é
fundamental para viver com tranquilidade dentro do padrão de vida permitido.
Duas questões pouco debatidas nas finanças, mas que são de extrema relevância,
são o aspecto emocional e os hábitos pessoais. Nunca confundir dinheiro com
remédio para estresse ou depressão, já que o consumo impulsivo é
comprovadamente uma das maiores causas do endividamento e inadimplência. E
“dinheiro não aceita desaforo”,
Um bom planejamento e orçamento pessoal, a ser confeccionado por meio de
ferramentas financeiras fartamente disponíveis (planilhas tipo Excel, contas pagas e
a pagar, aplicativos de controle de despesas, etc.), é fundamental, de forma a
podermos zelar pelo bom andamento de nossas contas projetadas mês a mês.
Nesse controle, devem constar todas as receitas e despesas, inclusive as referentes
ao planejamento de nossos sonhos de curto, médio e longo prazos, que devem ser
orçados como uma forma de poupança para se tornarem realidade. Sem sustos e
sem pressa. Tudo no tempo certo.
Poucas pessoas sabem realmente o que gastam e, desta forma, se torna imperioso,
antes de proceder ao orçamento pessoal propriamente dito, diagnosticar nossa
realidade financeira de gastos, por meio da coleta de informações separadas por
tipo de despesa, mesmo aquelas mínimas que nos passam despercebidas. Fazer
isso por um período determinado de tempo vai nos permitir ter uma visão clara de
onde e como gastamos nosso dinheiro.
A quarta e última consideração, seria quanto à necessidade de pouparmos de forma
disciplinada e constante uma parte de nossos ganhos (quanto mais e mais cedo,
melhor), para podermos dar conta de nosso modo de vida atual e futuro e,
principalmente, podermos realizar com sucesso nossos sonhos. Afinal, ter dinheiro
apenas por ter, sem objetivos claros e mensuráveis, pouco será útil para a nossa real felicidade.
Para tal, investir bem é essencial ao tempo que precisaremos para acumular
determinada quantia, já que o poder dos juros compostos é enorme. É importante
sempre buscar investimentos que oportunizem ganhos superiores à inflação, de
forma a preservar seu capital. O Tesouro Direto acredito ser um ótimo exemplo
para investir sem grandes riscos, já que permite escolher diversas modalidades de
títulos (pré e pós fixados e indexados à inflação) com diferentes objetivos e
prazos.
Por último, recomendo sempre estar por dentro das notícias da economia local e
mundial, projeção da inflação, juros, dentre outros fatores da economia, pois eles
dão suporte às nossas escolhas ao investir. O conhecimento sempre será a base
para as nossas boas atitudes em relação a tudo na vida, e com o dinheiro não é
diferente. Lembre se que qualquer conhecimento é um investimento para seu
futuro.
O importante não é o quanto você ganha, mas como lida com o que ganha. Reveja
suas crenças, reorganize-se e vá em busca de seus sonhos e metas. Eleja
prioridades na vida em prol do sucesso e da felicidade.
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